A Falência da função judiciáriaVoltar

15/07/2016

O Poder Judiciário está entrando em colapso econômico. O judiciário brasileiro gasta um valor aproximado de R$ 90 bilhões com todos os membros em todo o território nacional. Contundo, ninguém sabe dizer ao certo, o motivo deste valor exorbitante. Muitos dizem que é por reconhecimento dos Ministros, Magistrados e até mesmo dos funcionários que trabalham no sistema.
 
Estudos realizados pelo cientista político Luciano Da Ros, (da UFRGS-Universidade Federal do Rio Grande do Sul), comprovam que o Estado Democrático Pátrio, ocupa o primeiro lugar em gastos com a função judiciaria, sendo que o total da verba gasta é o dobro do segundo colocado.
Muitos não sabem o motivo certo deste problema que enfrentamos atualmente.
 
Alguns dizem que o momento econômico do país (independentemente do responsável) é o principal responsável por tal tragédia. Contudo, a corrente majoritária de estudiosos neste assunto, diz que o maior gasto com o Judiciário, não encontra-se em seus Ministros, Desembargadores ou Juízes com os mais altos salários do judiciário e, sim, dos que ganham menos, ou seja, os servidores da Justiça. Sim, aquela maioria com os salários mais baixos.
 
Somente no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, existem quarenta e cinco mil servidores trabalhando como roldanas no Judiciário paulista. Em contrapartida, o mesmo Tribunal é composto por 360 Desembargadores e pouco mais de 2 mil Magistrados.
 
Razões estas que direcionam o Judiciário brasileiro à falência. O corte de verbas acelerou o processo. A continuar nesta toada, possivelmente no terceiro trimestre do ano de 2016, alguns ramos da Justiça irão suspender seus serviços já que não terão subsídios suficientes para quitar os salários de seus funcionários, tais como a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho.
 
 
CAIO HENRIQUE DE OLIVEIRA VIDEIRA - OAB/SP 206.660e
Rayes Advogados Associados